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segunda-feira, 28 de março de 2011

REFLEXÕES DE UMA MÃE SOBRE A JUSTIÇA?!?!?!?!

Acabei de ler a Decisão do Desembargador Gilberto Dutra Moreira no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No link: Decisão Processo No: 0012750-49.2011.8.19.0000.

Ainda que pese meu egoísmo e meu individualismo tão bem cultivados na sociedade em que vivemos, algo dentro de mim - um pedaço MÃE - doeu...

Por mais que a decisão seja justa - uma vez que se a Juíza havia determinado a suspensão do segundo sorteio, parecia óbvio que ele não deveria ocorrer e que, uma vez tendo sido realizado, mesmo com todos sabendo que existia uma Decisão Judicial que o suspendia, deveria ser considerado inválido - sem, nem mesmo, ser necessário apontar as irregularidades desse sorteio (já objeto de um post anterior...).

Por outro lado, o que dói é perceber que a Justiça é CEGA MESMO!!! Trata criancinhas de 5 ou 6 anos com a mesma frieza com que trataria vis bandidos - mesmo essas criancinhas não sendo culpadas de nada do que está ocorrendo...

Essas crianças, contempladas no segundo sorteio, são tão vítimas da incompetência da UERJ e da morosidade (e "enganos") da Justiça quantos nossos filhos - contemplados no primeiro sorteio... Elas estão estudando desde o último dia 14/março - acreditaram no sonho CAP-UERJ assim como nossos filhos... e agora???

Ainda creio em uma saída negociada. Quero acreditar no bom-senso (que tem se mostrado tão escasso desde o início dessa pendenga). Desejo, com uma intensidade imensa, que o Magnífico Reitor seja, finalmente, sensibilizado com essa realidade que se apresenta e que impacta tão profundamente a vida de 60 crianças... Que o Reitor proponha, aos envolvidos e à Justiça, um acordo, a fim de desmanchar o imbróglio em que a própria UERJ se meteu e para o qual arrastou a vida de mais de 60 famílias.

AINDA RESTA UMA ESPERANÇA...

Um comentário:

  1. A saída política, o diálogo... Sempre foi o caminho melhor. Confio ainda na universidade à qual dediquei a maior parte da minha vida e que formou a militante que hoje sou.

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